Em entrevista concedida à Record, nesta terça-feira (18), Priscila, irmã de Ana, contou que a jovem e Darlan não eram namorados, no entanto, já haviam ‘ficado’. A adolescente estava na casa do suspeito com a irmã e uma sobrinha, de 2 anos, quando foi atingida com um tiro de espingarda no pescoço. Ela ainda foi encaminhada ao Hospital do Subúrbio, em Salvador, mas não resistiu.
Ana e a irmã foram ao sítio da família de Darlan a convite dele e, durante uma conversa, ele teria pego a arma apontado na direção da vítima e atirado. “Ele entrou na residência e depois apareceu na janela do fundo com a espingarda e simplesmente apontou. Minha irmã falou: ‘rapaz, aponte esse negócio para lá, vá guardar isso. Com isso não se brinca’. Ele disse que estava descarregada, que ia mostrar para a gente que estava vazia. Aí apontou e disparou”, relatou Priscila. Foi ela quem deu socorro a irmã, após Darlan fugir.
“Minha filha não era rueira, não era briguenta. Era do colégio para dentro de casa, se saísse, saia com os irmãos, com o namorado, com a cunhada ou com a colega. Não era uma menina problemática. Era estudiosa. O sonho dela era ser advogada, ela sempre falava isso”, lamentou dona Diana, mãe de Ana Carolina, também durante entrevista à Record.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Polícia Civil informou que agentes da Coordenação de Polícia Interestadual (POLINTER) cumpriu um mandado de prisão preventiva em desfavor de Darlan, nesta quarta-feira, após ele se apresentar da 22ª DT acompanhado de um advogado e ser encaminhado à unidade policial, em Salvador. Ele segue custodiado n sede da Polinter, nos Barris, à disposição da Justiça.