O relógio do século XVII, destruído durante os ataques em 8 de janeiro de 2023, será colocado no gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A peça retornou ao Brasil após passar por um processo de restauração no exterior.
O item, de Balthazar Martinot, feito de casco de tartaruga e de um bronze especial, foi restaurado pelo governo da Suíça, sem custos ao Brasil. O relógio foi trazido por Dom João VI em 1808.
“Cada hora que esse relógio toca, e ele toca de hora em hora, a gente tem que festejar porque a democracia foi restabelecida no Brasil”, disse Lula em um vídeo publicado no X, após o retorno da peça ao território brasileiro.
O responsável pela depredação do relógio, Antônio Cláudio Alves Ferreira, foi condenado a 17 de prisão em junho de 2024. Em dezembro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou o início imediato do cumprimento da pena.
Antônio Cláudio Alves Ferreira foi condenado pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, associação criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.