“Tomei um susto, quando fui abastecer. A gasolina já está R$6,43. O interessante é que, quando baixam, tiram só R$0,10. Na hora de aumentar, é quase R$0,50″, reclamou o professor Ailton Santana, morador de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.
Segundo ele, no início desta semana, o litro da gasolina, nos postos de combustíveis do município, estava sendo vendido por R$5,94, R$0,49 a menos que o novo valor praticado. E essa reclamação do professor faz sentido. Nos postos de Salvador, também foram registrados aumentos nos combustíveis.
No da Rede Shell o litro da gasolina está girando em torno de R$6,49 e R$6,53. Já na da Rede BR, o litro do combustível está saindo por R$6,53. Em alguns desses postos, aumento foi mais de R$0,40.
Em meio as discussões em torno deste último reajuste, vale salientar que está previsto para o próximo dia 1º de fevereiro, um novo aumento que terá como base o aumento na da alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS. O litro da gasolina sofrerá uma alta de 7,1%, saindo dos atuais 1,3721 para R$ 1,4700. O preço do diesel também será reajustado em 5,3%. Passando de R$ 1,0635 para R$ 1,1200 o litro.
Em nota, a Acelen – empresa de energia proprietária da Refinaria de Mataripe -, confirmou o reajuste de 3,2% no preço do litro da gasolina para as distribuidoras, passado de R$ 3,138 para R$ 3,237. “Os preços dos produtos seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo”, diz um trecho do documento.
Ainda de acordo com a nota, a Acelen afirmou que segue uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.
