Steve Bannon, ex-assessor da Casa Branca e aliado do ex-presidente Trump, foi libertado da prisão nesta terça-feira (29) após cumprir uma sentença de quatro meses por desacato ao Congresso.
Bannon, que foi um dos nomes da direita nos EUA durante a gestão de Trump, estava preso por ter se recusado a colaborar com uma investigação do Congresso dos EUA sobre o ataque ao Capitólio dos EUA em janeiro de 2021.
Um júri considerou Bannon culpado em 2022 de duas acusações de desacato ao Congresso: uma por se recusar a prestar depoimento ao Comitê da Câmara em 6 de janeiro e uma segunda por se recusar a fornecer documentos relacionados ao seu envolvimento nos supostos esforços de Trump para reverter sua derrota para Joe Biden na corrida presidencial de 2020.
Na época, Bannon disse a repórteres que estava “orgulhoso” de começar sua pena de prisão e se descreveu como um “prisioneiro político”.
“Vou para a prisão. Tenho orgulho de ir para a prisão. Tenho orgulho de ir para a prisão hoje”, disse Bannon em uma entrevista coletiva realizada com a deputada Marjorie Taylor Greene, R-Ga., do lado de fora da prisão. “Tenho orgulho de ir para a prisão. Se isso é o que é preciso para enfrentar a tirania. Se isso é o que é preciso para enfrentar o corrupto e criminoso DOJ de Garland. Se isso é o que é preciso para enfrentar Nancy Pelosi, se isso é o que é preciso para enfrentar Joe Biden, tenho orgulho de fazê-lo.”
A libertação de Bannon ocorreu uma semana antes do dia das eleições americanas.