Paulo Gonet, procurador-geral da República, decidiu arquivar a notícia-crime apresentada pelo partido Novo sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A decisão de Gonet foi anunciada na última quinta-feira (15).
A denúncia do partido político contra Moraes alegava uma falsidade ideológica e formação de quadrilha no escândalo da Vaza Toga.
Gonet, que é ex-sócio de Gilmar Mendes e contou com apoio de Alexandre de Moraes para ser indicado ao cargo que exerce hoje, afirmou não ter evidências necessárias de que o magistrado, o juiz auxiliar irton Vieira e Eduardo Tagliaferro, ex-chefe da assessoria de combate à desinformação do TSE, infringiram a lei.
Paulo Gonet afirmou que “os documentos confeccionados e encaminhados, afinal, se limitavam a reproduzir e a documentar o teor de conteúdo publicado em redes sociais por perfis que tentavam abalar a credibilidade das instituições eleitorais perante a sociedade brasileira”.