Em entrevista concedida nesta quinta-feira (27) a jornalistas em São Paulo, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, defendeu a sua gestão à frente da instituição. “Eu vou sair em breve. O tema político vai continuar e as pessoas vão fazer uma análise um período depois de eu ter saído e vão chegar à conclusão de: ‘olha, enquanto o Roberto [Campos Neto] esteve lá foi 100%’. Eu acho que o tempo vai mostrar isso”, disse.
Campos Neto também comentou as críticas que são realizadas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o presidente do BC, o petista tem todo direito de realizar as críticas, mas que não cabe ao presidente da autoridade monetária ingressar no embate político. O mandato de Campos Neto será até dezembro de 2024.
O presidente do BC também negou que tenha havido conversas com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre convite que ele seja ministro da Fazenda em um possível governo do mandatário paulista. “Eu nunca tive nenhuma conversa com o Tarcísio sobre ser ministro de nada. Teve um artigo no jornal que disse que alguém teria dito isso. Eu nunca faria isso e nem o Tarcísio”, declarou.