A defesa de Filipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirma que ele vem sendo alvo de perseguição realizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os advogados de Martins, que está preso desde 8 de fevereiro deste ano, ingressaram com um habeas corpus encaminhado na sexta-feira (21) ao presidente da Corte, Luís Roberto Barroso.
“[Martins] está a sofrer coação ilegal do Ministro do Supremo Tribunal Federal Relator da PET 12.100 [Moraes], que o mantém preso, mesmo após esgotado e esvaziado o pouco e frágil motivo que justificou a prisão, por quase 5 meses, ainda que verificáveis todos os vícios e teratologias graves apresentados neste remédio”, declarararam os advogados, no texto do habeas corpus, segundo reportagem do Poder 360.
Filipe Martins está preso sob a alegação de que teria tentado fugir para os Estados Unidos em dezembro de 2022, quando estava na Flórida, segundo acusação da Polícia Federal. A defesa de Martins, entretanto, contesta a informação e diz que a viagem nunca foi realizada. Para provar esta versão, os advogados do ex-assessor apresentam bilhetes aéreos, recibos de Uber e gastos em lanchonetes no Brasil no mesmo período em que a Polícia Federal afirma que ele esteve nos EUA.
Filipe Martins está preso sob a alegação de que teria tentado fugir para os Estados Unidos em dezembro de 2022, quando estava na Flórida, segundo acusação da Polícia Federal. A defesa de Martins, entretanto, contesta a informação e diz que a viagem nunca foi realizada. Para provar esta versão, os advogados do ex-assessor apresentam bilhetes aéreos, recibos de Uber e gastos em lanchonetes no Brasil no mesmo período em que a Polícia Federal afirma que ele esteve nos EUA.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA também registra que a última vez que Martins esteve no país foi em 18 de setembro de 2022, o que vai de encontro ao que é afirmado pela PF. A investigação da polícia brasileira, porém, diz possuir outros elementos que comprovariam a presença de Filipe Martins nos EUA, em dezembro.