O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a lideranças e demais integrantes do PT para ignorarem a tentativa dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) de associar o partido e o governo ao assassinato da vereadora Marielle Franco. As informações da coluna de Igor Gadelha, no site Metrópoles.
Na última terça-feira (23), parlamentares bolsonaristas utilizaram as redes sociais para tentar emplacar uma narrativa de que o PT estaria relacionado o caso Marielle. Para isso, foram usadas imagens do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ) Domingos Brazão, apontado como mandante do crime, fazendo campanha para Dilma Rousseff em 2014.
O conselheiro fez campanha para Dilma na eleição presidencial daquele. Isso porque Brazão era filiado ao MDB, mesmo partido do ex-presidente Michel Temer, então candidato a vice da petista. No entanto, familiares da família Brazão apoiaram o impeachment de Dilma. Além disso, irmãos de Domingos fizeram campanha para Bolsonaro no pleito de 2018.
De acordo com a publicação, ao tomar conhecimento do assunto, Lula disse a aliados que a narrativa dos bolsonarista não iria emplacar já que o PSOL, partido de Marielle, é aliado histórico do PT.
A análise feita pelo presidente coincide com um monitoramento feito por petistas, que apontaram que a narrativa dos aliados de Bolsonaro ficou restrita à “bolha bolsonarista”.