Manifestantes que são oposição do presidente argentino Javier Milei, começaram, nesta quarta-feira (24), a primeira paralisação geral contra as medidas econômicas do chefe do executivo nacional na Argentina, com uma caminhada rumo ao prédio do Congresso, na capital Buenos Aires.
A maior central sindical do país, a Confederação Geral do Trabalho (CGT), foi o grupo responsável por convocar a paralisação, utilizando o lema “o país não está à venda”. Os movimentos dos manifestantes começaram por volta de 12h (no horário de Brasília) e a previsão é que ela dure algo em torno de 12 horas.
A Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA), segunda maior central sindical da Argentina, também aderiu à participação na paralisação geral, juntamente com setores do peronismo.
O governo do presidente Milei tomou medidas de bloqueios para tentar impedir a chegada de manifestantes opositores ao Congresso Nacional. Héctor Daer, líder da CGT, criticou duramente a medida do chefe do executivo nacional de proibição ao direito de reunião.
Apesar da paralisação, diversos comércios locais estão funcionando normalmente em Buenos Aires. Além disso, os bancos atenderam normalmente os seus clientes até o meio-dia apesar da previsão de que não iriam abrir as portas. Os transportes públicos, como ônibus, trens e metrô, devem operar até as 19h e parar à meia-noite.