O início oficial do verão 2024/2025 ocorre, neste sábado (21), às 6h21, estendendo-se até as 6h02 do dia 20 de março de 2025.
Neste verão, não haverá consequências do fenômeno El Niño, que no ano anterior contribuiu para o aquecimento excessivo da atmosfera mundial, favorecendo a ocorrência de ondas de calor e eventos extremos no Brasil.
Os oceanos continuam aquecidos em todo o mundo, com uma tendência de arrefecimento apenas no Pacífico Equatorial, próximo à costa do Peru, mas sem atingir a configuração de um La Niña.
Verão sem La Niña
O oceano Pacífico Equatorial na costa do Peru permanece com uma tendência de resfriamento, mas tecnicamente, o conjunto de critérios para o fenômeno La Niña não está sendo verificado e não há previsão de formação do La Niña no decorrer do verão 2025.
O fato de o oceano Pacífico Equatorial na costa do Peru estar com uma tendência de resfriamento, vai influenciar o padrão de chuva e de temperatura no Brasil neste próximo verão. Um dos efeitos desse padrão frio é o de facilitar a formação de corredores de umidade entre o Norte, o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil.
Destaques regionais
Sudeste
Alternância entre semanas chuvosas com temperaturas próximas e/ou abaixo da média e semanas de calor e pancadas de chuva típicas de verão.
Centro-Oeste
O verão 2025 trará chuvas mais volumosas e frequentes do que no verão 2023/2024, o que vai deixar as temperaturas próximas da média.
Nordeste
Destaque para a atuação de corredores de umidade que estarão posicionados para norte da posição climatológica, o que favorece a ocorrência de chuvas acima da média em grande parte do Nordeste.
Atraso na aproximação da ZCIT no litoral norte do nordeste. A partir da segunda quinzena de janeiro esse sistema começa a se deslocar para a região favorecendo chuvas frequentes.
Verão 2025 terá calor ainda intenso no leste da BA, SE, AL e PE .
Norte
Tempo abafado na maioria das regiões, com temperaturas acima da média em praticamente toda da Região Norte. Não deve ocorrer novo recorde histórico de vazão baixa nos rios da Amazônia.
ARATU