A Polícia Federal, no inquérito que foi apresentado à Procuradoria-Geral da República e que teve o sigilo suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, diz que o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou em 2022 a “minuta do golpe” aos comandantes das Forças Armadas. No relatório, a PF sustenta que o general Marcos Antônio Freire Gomes, então comandante do Exército, teve conhecimento do fato.
Freire Gomes afirmou que “participou de reuniões no Palácio do Alvorada após o segundo turno e que Bolsonaro apresentou hipóteses de utilização de institutos jurídicos como GLO (Garantia da Lei de Ordem), Estado de Defesa e Estado de Sítio”.
O ex-presidente e mais 36 pessoas foram indicadas pela Polícia Federal por envolvimento em suposto plano para efetivar um golpe de Estado em 2022, após a vitória do presidente Lula nas eleições presidenciais.