Durante a votação no próximo domingo (27), que decidirá o novo prefeito de Camaçari – Região Metropolitana de Salvador – para os próximos quatro anos, a Polícia Federal enviará o Grupo de Pronta Intervenção (GPI) para reforçar o policiamento da cidade. O grupo é especializado em ‘situações de crise’ e ‘operações de alto risco’. As informações são do jornal O Globo.
Além disso, a operação de segurança do segundo turno das eleições de Camaçari vai contar com 1,3 mil policiais, 180 viaturas e 50 câmeras de videomonitoramento, sendo 13 delas com sistema de reconhecimento facial. As informações foram divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).
O Centro Integrado de Comunicação e Controle (CICC) vai funcionar durante o pleito no domingo. O centro será ativado na manhã de sábado (26) e seguirá em funcionamento até a manhã segunda-feira (28), no Centro de Operações e Inteligência (COI), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador.
Pedido
Às vesperas do primeiro turno, deputados da oposição ao PT solicitaram a presença da Força Nacional na eleição de Camaçari. O requerimento foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA).
No texto, os parlamentares afirmaram que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) estava impedindo que o candidato Flávio Matos (União Brasil) fizesse comícios e passeatas em regiões do município.
O documento foi assinado pelos deputados federais Paulo Azi, Elmar Nascimento, Arthur Maia, Dal Barreto, Zé Rocha e Leur Lomanto Jr., todos do União Brasil, além de Adolfo Viana, presidente estadual do PSDB.
Segundo turno
Ao atingir a casa dos 200 mil eleitores, Camaçari passou a ter possibilidade do pleito ser decidido em dois turnos, quando nenhum dos candidatos consegue mais da metade dos votos válidos para vencer em votação única. Isto é, 50% mais um voto. No caso camaçariense, Luiz Caetano (PT) obteve 49,52%, e Flávio Matos (União), 49,17%. A diferença entre eles foi de apenas 559 votos, o que escancarou uma competição acirrada pelo municipal.
CORREIO DA BAHIA