Vai acontecer nos próximos dias 6 e 7 de agosto (terça e quarta), às 19h30, no Teatro Sesc Casa do Comércio, no bairro do Caminhos das Árvores, em Salvador, o Festival Emoções 2024. O evento beneficia o Instituto de Cegos da Bahia.
O evento, que acontece desde 1991, este ano traz o tema “Existem Muitas Formas de Ver o Mundo”, vai contar com os grupos Ateliê da Dança, BBT Art Academy, Ballet Helena Palma, Cia. de Jazz Viviane Lopes, Ebateca, Escola de Dança, Arte e Cultura Galega e Espanhola (EDACE), Escola Contemporânea de Dança, InSalto Cia. de Dança, Lu Pitanga Zumba, Mandala Núcleo de Dança Adulto, Projeto Dança Criança, Studio A, Studio de Ballet Ana Campello, Cia. On Broadway e a Cia. de Dança Juvenil Salesiano do Salvador. Os espetáculos contarão com audiodescrição.
A renda será revertida para o Instituto de Cegos da Bahia, que há mais de 90 anos tem sido um farol de esperança e oportunidades para pessoas com deficiência visual. Sua atuação abrange diversos aspectos da vida desses indivíduos, desde a educação e o aprendizado até a capacitação profissional e a inclusão social.
A diretora da Escola Contemporânea de Dança e da Mantra Produções, realizadora do Festival Emoções 2024, Fatima Suarez, falou sobre a importância do evento para proporcionar que várias escolas apresentem seus talentos.
“Além de ajudar o Instituto dos Cegos da Bahia, o Festival Emoções é uma oportunidade para que diferentes escolas e artistas mostrem seu talento e criatividade, tornando a dança mais visível e acessível ao público. Eventos como o festival podem despertar o interesse e a apreciação pela dança em pessoas que talvez não estivessem expostas a ela de outra forma. Neste ano temos 15 escolas e grupos de dança dos mais variados estilos, unidos em torno dessa causa nobre que é ajudar o ICB”, pontuou.
Suarez ressaltou ainda a importância do evento como forma de promover a cultura. “A cultura, as artes e a dança, assim como outras expressões artísticas, contribuem para uma sociedade mais igualitária de diversas maneiras. A dança é uma linguagem apropriada para promover e celebrar a diversidade. No nosso festival, nos preocupamos com a questão da acessibilidade cultural, por isso nossos espetáculos terão audiodescrição e Libras”, salientou.