A presidência de Nikolas Ferreira (PL-MG) na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados não tem agradado deputados do PT e de outros partidos aliados ao governo Lula, os quais já discutem, nos bastidores, estratégias para lidar com isso.
Segundo a coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, um dos planos debatidos é articular “obstrução total” aos trabalhos do colegiado nos dias em que o deputado bolsonarista tentar votar o que os governistas chamam de “pauta medieval”.
O que mais preocupa os deputados aliados ao governo é que Nikolas paute projetos conservadores para, por exemplo, proibir o uso de pronomes neutros e os banheiros por identidade de gênero nas escolas.
Ainda de acordo com a coluna, deputados aliados ao governo também pretendem atuar para proteger o ministro da Educação, Camilo Santana (PT). O receio é de que ele sofra o mesmo que Flávio Dino sofreu quando era ministro da Justiça.
Em 2023, a oposição bolsonarista comandou as comissões de Segurança Púbica e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara e usou isso para convocar Dino diversas vezes a prestar esclarecimentos.
