Dois ex-comandantes do Exército brasileiro depuseram à Polícia Federal (PF) e relataram com detalhes a situação da articulação golpista que, supostamente, foram conduzidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Estes foram os casos de Marco Antônio Freire Gomes, do Exército, e Carlos Baptista Júnior, da Aeronáutica. Ambos confirmaram que participaram de uma reunião convocada por Bolsonaro para discutir uma minuta de um decreto golpista.
Esses depoimentos estão sendo considerados importantes para as investigações. Isso porque os relatos corroboram com as suspeitas iniciais da investigação e apresentaram novos elementos que permitem um maior aprofundamento no assunto e no caso.
Freire Gomes depôs à PF na última sexta-feira (1°). Em seu relato, ele confirmou a participação na reunião sobre o decreto e “abriu as portas” para a prisão de Bolsonaro. Baptista Júnior seguiu pela mesma linha e também confirmou a realização e participação na reunião. O teor de todos os depoimentos está sob sigilo para não atrapalhar as investigações. As informações são da CNN e do UOL.
Vale lembrar que toda essa situação foi relatada inicialmente pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel, Mauro Cid. O militar fechou uma delação premiada com a Polícia Federal que foi homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Todos os depoimentos supracitados são consequências dessa delação de Cid.
