O vereador Carlos Bolsonaro (PL) foi o alvo de mais uma fase da operação da Polícia Federal (PF) que investiga a atuação da ‘Abin Paralela’. A operação fez busca e apreensão em endereços vinculados ao edil, como a sua residência, o seu gabinete na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro (CMRJ) e também na casa de praia, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Essa fase da operação foi deflagrada na manhã da última segunda-feira (29).
A manhã da operação teve momentos de tensão, falta de sinal e, inclusive, uso de helicópteros. Isso porque Bolsonaro (PL), os filhos, alguns convidados e os seguranças presidenciais havia saído para pescar logo no início da manhã. Sem sinal em alto mar, o grupo só teria tomado conhecimento do caso em meados da manhã quando Fabio Wajngarten teria conseguido falar com a família Bolsonaro sobre a operação.
Durante a chegada da PF na casa da família Bolsonaro, em Angra, os agentes revistaram os cômodos e tentaram levar os celulares dos presentes, inclusive o do ex-presidente Bolsonaro (PL). Neste momento, o ex-chefe do executivo brasileiro contatou os advogados e gerou o momento de maior tensão da investigação.
Na ocasião, o vereador estava visivelmente chateado e abalado por ter se tornado alvo da operação da PF. Por outro lado, o irmão de Carlos, o senador Flávio Bolsonaro criticou a operação. A fala dele foi ao jornal ‘O Globo’.
Até helicóptero pousou aqui na vila. Teve uma aglomeração na frente da casa do meu pai para apoiá-lo. É isso que o Alexandre [de Moraes] está arrumando”, disse Flávio Bolsonaro.